Aniversário dos 27 bons anos
Aniversário, 22 de maio de 2010]
Há uma alegria em envelhecer. Não uma velhice em idades.
Refiro-me àquele envelhecer que advém da experiência.
À cada dia, ao longo dos anos, não só morremos aos poucos mas intensificamos a vida, pouco a pouco.
Como mistério, vamos desvendando-a, devagarinho.
Viver é como olhar o pôr-do-sol: um ato litúrgico, lento e banhado de reflexão.
A vida, aliás, com o tempo vai se pondo, como o sol.
Ainda estou vivêndo nas manhãs frias da juventude.
Não me bate à porta aquela velhice indelicada, caduca. Sinto-me um velho jovem.
A experiência de aprender com os erros, sonhar apesar das castrações,
pensar mesmo que o ridículo, dão-me grande alento. Como jovem, desejo a velhice.
Ao envelhecer, permaneço jovem. Como a criança
que sorri sem saber para quê, nem para quem; como os amantes que se enbaralham
em palavras e sentimentos; como o pôr-do-sol
que incita a liturgia da saudade e do amor. Assim estou eu, aos 27 anos.
Gratidão a Deus, aos familiares tão amados, aos irmãos de
congregação e, finalmente ou principalmente, aos AMIGOS.
Junto a esses, quero expressar meu amor a Maria, virgem pura e ao
Pai fundador, Aníbal Maria Difrancia.